sábado, 5 de junho de 2010

Pedofilia, saiba como proteger seus filhos




Lembre-se sempre que a pedofilia é uma perversão sexual, caracterizada pela opção sexual preferencial por crianças e adolescentes, de forma compulsiva e obsessiva. O pedófilo é um doente que pode cometer crimes contra crianças.O pedófilo é uma pessoa aparentemente normal e muitas vezes bem inserida na sociedade.






A pedofilia é uma patologia muito freqüente em todas os níveis sociais e econômicos. Lembre-se portanto: Não é rara a presença de pedófilos no meio da família, nas escolas, nas praças, nos playgrounds, nos educandários, no ambiente esportivo, nas igrejas, em consultórios médicos e em todos os lugares onde ele, o pedófilo, possa encontrar crianças e adolescentes.




Lembre-se que na maioria das vezes o abusador sexual de crianças é alguém da própria família (pai, padrasto, avô, tio, cunhado, irmão mais velho, ou alguém sem vínculo familiar, mas próximo da criança).


O que os pais podem fazer para prevenir o abuso sexual e proteger seus filhos.


1- Dizer às crianças que “se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa.” Mesmo quando o agressor ameaçá-la, ela não deve ter medo de contar e pedir ajuda de um adulto que ela confie.




2- Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos;


3- Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem;


4- A atenta supervisão da criança é a melhor proteção, pois na grande maioria dos casos os agressores são pessoas que conhecem bem a criança e a família.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental;




5- Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo;




6- Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente;




7- Se não for possível uma supervisão intensiva, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo;


8- Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que ela;




9- Ensinar a criança a zelar por sua própria segurança;


10- Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas;




11- Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, como gritar e correr em situações de perigo;


12- Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contato nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.



- O que fazer ?


Uma falsa crença é esperar que a criança abusada avise sempre sobre o que está acontecendo. Entretanto, na grande maioria das vezes, as vítimas de abuso são convencidas pelo abusador de que não devem dizer nada a ninguém.


Por isso se perceber um comportamento estranho por parte do menor, procure: incentivar a criança a falar livremente o que se passou, sem externar comentários de censura; demonstrar que estamos compreendendo a angústia da criança e levando muito a sério o que ela esta dizendo; assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido; e dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual.




Finalmente, oferecer proteção à criança, e fazer tudo o que for necessário para que o abuso termine. Se o abusador é um familiar, a situação é bastante difícil para a criança e para demais membros da família. Embora possam existir fortes conflitos e sentimentos sobre o abusador, a proteção da criança deve ser sempre prioridade.




Algumas condutas que devem ser pensadas nos casos de violência sexual contra crianças




- Informe as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual;




- Consultar imediatamente um pediatra ou médico de família para atestar a veracidade da agressão (quando houver sido concretizada);




- A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica ou outro profissional de saúde mental qualificado para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual;




- Ainda que a maior parte das acusações de abuso seja verdadeira, pode haver falsas acusações em casos de disputas sobre a custódia infantil ou em outras situações familiares complicadas;




- Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais para evitar o confronto com o acusado;




- Quando a criança faz uma confidência a alguém sobre abuso sexual, é importante dar-lhe apoio e carinho; este é o primeiro passo para ajudar no restabelecimento de sua autoconfiança, na confiança nos outros adultos e na melhoria de sua auto-estima;




- Normalmente, devido ao grande incômodo emocional que os pais experimentam quando ficam sabendo do abuso sexual em seus filhos, estes podem pensar, erroneamente, que a raiva é contra eles. Por isso, deve ficar muito claro que a raiva manifestada não é contra a criança que sofreu o abuso.




Enfim, caso suspeite ou saiba de alguma espécie de violência contra a criança, denuncie. A denúncia ainda é a maior arma. Ligue para Guarda Municipal 1532, para a Polícia Militar 190, ou o Disque Denúncia da Polícia Civil 181. A denúncia ainda é a maior arma.




A omissão permite a continuidade do abuso e sua impunidade. Deixar de denunciar só favorece sua perpetuação em nosso meio.


Lembre-se que a Internet tornou-se hoje um paraíso para os pedófilos. Encaminhe suas denúncias sobre pedofilia na Internet para:

http://www.censura.com.br/index.php?option=com_contact&Itemid=3 .



Fonte: Agua Viva Kids/Observatório da Infância




Fiquem atentos!
Pra. Adriana

2 comentários:

  1. Graça e paz
    Gostei do seu blog é muito esclarecedor que você continue assim usando a internet como arma poderosa para resgatar os perdidos

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  2. Parabéns Adriana!!!!
    Informar as crianças e adolescentes é o caminho correto. Seria ainda mais se nas escolas fossem instruídas com programas feitos por psicólogos, sexólogos, psiquiatras, etc... Para informar sem amedrontar...
    Um abraço,
    Renata

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